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12/06/2019

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Maira Flôr

Dia dos Namorados: o que será que esse dia significa para você? Será que significa um dia para celebrar o amor com quem você ama? Um dia que faz você se sentir solitário por não ter um relacionamento? Ou será que você faz parte daquele grupo que prefere comemorar a liberdade de ser solteiro?

 

Bem, independentemente da sua resposta, o fato é que o dia dos namorados deriva do Dia de São Valentim, um mártir do século XIV que ficou conhecido como aquele que apoiava o amor romântico entre os casais.

 

E lá vamos nós para a mais antiga discussão da humanidade: o que é o amor? Como estamos vivendo nossos relacionamentos na atualidade?

 

Diria a sabedoria popular que o amor é a força do mundo e que é ele que embala as grandes decisões da história. Parece mesmo que nossos esforços não têm sido suficientes para garantir uma compreensão plena dessa questão.  

 

  • Já acreditamos que o amor era inatingível, um sonho idealizado que nunca seria alcançado;

  • Já entendemos amor como sinônimo de um sacrifício, que envolve abrir mão de desejos e vontades pessoais em prol da construção de uma família que será chamada de sua;

  • Já consideramos que o amor poderia ser sinônimo de ousadia e aventura, e que valia  a pena arriscar a própria vida para vivê-lo.

 

Mas, e hoje? Como vivemos o amor?

 

Hoje o amor é líquido, como diria Bauman. Amamos e nos relacionamos enquanto esse amor nos satisfaz, tornando-se descartável em um piscar de olhos. Parece que a tecla “delete" não existe apenas nos nossos teclados, não é?!

 

Uma pesquisa do IBGE aponta que de 2016 para 2017 os casamentos diminuíram em 2,3% e os divórcios aumentaram em 8,3%. Sim, parece que os dados vão ao encontro das reflexões de Bauman.

 

Por um lado, isso pode significar que nunca fomos tão livres para ir e vir. E, por isso, as pessoas se obrigam cada vez menos a permanecerem em relacionamentos disfuncionais. Assim como sentem-se cada vez mais livres para descobrirem quem realmente são.

 

Por outro lado, a liberdade para ser e amar, muitas vezes, torna-se um justificativa para descartar relações sem realmente saber se chegaram ao fim. E daí derivam os términos e as retomadas das relações.  Até que ponto estamos suportando conviver com nossas diferenças subjetivas?

 

Vivemos a era da agilidade, liberdade, fluidez, mas nem sempre temos maturidade emocional para viver um amor livre que integre paixão e amizade. É mesmo um paradoxo, caminhamos para a liberdade e nem sempre temos paciência para ouvir, conversar sobre o que sentimos, reconhecer significados e encontrar um jeito de conviver sem, necessariamente, descartarmos uns aos outros.

 

 

O Dia dos Namorados parece uma boa data para refletirmos sobre a nossa forma de nos relacionarmos, os nossos limites pessoais e o que entendemos por amor. Sabemos que não é fácil refletir sobre isso. Então vamos ajudá-lo com isso:

 

  1. O que você busca em uma pessoa? Se você tem alguma resposta para essa pergunta, tenha cuidado. Ela nos leva à construção de expectativas idealizadas que podem ser frustradas e geradora de sofrimento para ambos os lados. Se você deseja uma relação saudável, permita-se conhecer as pessoas e, então, encantar-se ou não pelas suas características pessoais, que a fazem ser única.

  2. Qual seu objetivo em um relacionamento? Respondendo a esta pergunta, temos a chance de reconhecer se o que desejamos é o amor romântico, que derive na construção de uma família tradicional, ou se desejamos caminhar em direção à liberdade de cada um, o prazer de ver um ao outro se desenvolver e o desejo de que os caminhos de crescimento possam seguir entrelaçando-se enquanto fizerem sentido.

  3. O que você está disposto a reconhecer em você mesmo? Quanto mais você reconhece suas emoções, seus sentimentos e seus significados pessoais, mas apto estará para expressar-se, ouvir o outro sem preconceitos e sem condições que determinem rumos obrigatórios. O auto-conhecimento parece um caminho seguro para construir relações saudáveis.

 

E se isso for verdade, desejo que no dia 12 de junho você desfrute da sua própria companhia! Independentemente de você estar ou não ao lado de alguém, o prazer de estar em sua companhia é, e sempre será, o que te dará a possibilidade de desfrutar o amor.

 

E se estiver com dificuldades de refletir sobre essas questões, conte conosco para ajudar você com isso!

 

 

Maira Flôr

Psicóloga

 

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