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A vida existe para fazer sentido

Você já se perguntou até que ponto suas escolhas são compatíveis com a pessoa que você é e com a vida que você gostaria de ter? Imagino que sim! Porque não é fácil passar pela vida sem questionar o que faz sentido comer, vestir, dizer, onde trabalhar ou com quem se relacionar. Afinal, quem não gostaria de fazer apenas escolhas acertadas na vida? A questão é que para escolher o que faz sentido precisamos saber o que queremos. Então, nos diga: você sabe reconhecer que tipo de sentido você está procurando para sua vida?

Bem, acredito que você poderia me responder dizendo que algo faz sentido quando encaixa em uma linha de raciocínio que lhe é familiar. E, neste caso, é muito provável que as situações que combinem com verdades já instituídas lhe despertem o desejo de dizer: “Claro que faz sentido, sempre fiz dessa maneira!”. Esse talvez seja o sentido mais comum para essa expressão. No entanto, parece que se seguirmos esta direção, nossas escolhas nos levarão sempre a lugares comuns. Um movimento seguro, mas com pouca perspectiva de mudança.

Também dizemos que algo faz sentido quando entendemos o porquê dos acontecimentos ou a intenção das pessoas. Esta compreensão nos faria dizer: “Isso faz sentido, tem lógica”. E neste caso pode nos levar a pensar que tudo o que compreendermos fará sentido, porque sempre encaixará em alguma lógica de raciocínio explicável, embora isso não implique, necessariamente, em concordância.

Estas duas formas de compreender o que faz sentido podem até parecer aleatórias e orientações pouco precisas para o desenvolvimento das nossas potencialidades. E se pudermos afirmar que são mesmo, como faremos para tornar nossas escolhas mais seguras e compatíveis com o nosso crescimento pessoal?

Acredito que precisaremos resgatar a confiança nos nossos sentidos e podemos começar perguntando para as nossas sensações: qual o significado que meu organismo está dando para o que eu estou vivendo? Você perceberá que seu corpo tem uma resposta para lhe dar.

Quando você estiver prestes a desconsiderar a si mesmo, o seu corpo será preenchido por uma leve sensação de desconforto, um incômodo, um embrulho no estômago ou um leve aperto no peito, querendo lhe dizer que você está prestes a fazer uma escolha que pode lhe colocar em desacordo com as suas sensações ou percepções originais. E quando você estiver se dirigindo para uma escolha que pode ser geradora de crescimento, seu organismo responderá com uma agradável sensação de friozinho na barriga. Aquela sensação que anuncia que algo bom pode estar por vir e que nos desperta o desejo de ir adiante.

Sim, podemos confiar nas nossas sensações! Por mais que nossa lógica fique desconfiada, nossas sensações nos representam mais do que qualquer lógica racional. Acredite! Quando as nossas sensações não são corrompidas pela lógica externa, podem nos fornecer dados da experiência que nos dão condição de experimentar os desafios e criar o novo. Enfim, que outra função teríamos da vida se não fosse nos fazer crescer? Isso, sim, é fazer sentido!

Se precisar de ajuda para compreender suas sensações e descobrir seu sentido a Psicoterapia presencial ou a Consulta Psicológica on-line podem ser o caminho!

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Maira Flôr

Maira Flôr

Psicóloga, CRP 12/08932

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